Provavelmente você deve conhecer muitas pessoas que disseram ter passado pela retirada da vesícula de forma cirúrgica, a esse procedimento damos o nome de colecistectomia.
A vesícula biliar é responsável por auxiliar o fígado armazenando a bile, substância que tem função digestiva no intestino e é liberada pelo fígado.
Quando a vesícula apresenta alterações, tais como pedras (cálculos), pólipos, tumores e inflamações, se torna necessária a sua retirada. Neste artigo você entenderá melhor quando e como é feita a remoção da vesícula. Confira!
Quando é indicada a colecistectomia?
A colecistectomia é frequentemente indicada nos casos de pacientes que apresentam quadros das famosas pedras na vesícula (colelitíase), cólica biliar (dores do lado direito da barriga, embaixo das costelas), colecistite acalculosas e pólipos no interior da vesícula. Porém, antes de ser recomendada a cirurgia, é necessário se atentar a avaliação alguns fatores importantes:
- Presença de complicações prévias, como: coledocolitíase (pedras no canal da bile), pancreatite, histórico de colecistite aguda, etc;
- Qualquer condição que possa aumentar o risco de complicações para o paciente. Por exemplo, vesícula biliar em porcelana ou calcificada, diabetes mellitus e imunossupressão.
Quais são as formas de intervenções cirúrgicas?
Existem algumas técnicas que são as mais utilizadas em procedimentos envolvendo a remoção da vesícula biliar. Saiba mais sobre elas a seguir:
- Convencional: a cirurgia é aberta, ou seja, para a retirada da vesícula é feita uma incisão na parte superior do abdômen para se ter acesso ao órgão e assim retirá-lo. Os principais pontos negativos envolvem a presença de uma cicatriz aparente e uma recuperação muito mais vagarosa.
- Laparoscópica: cirurgia feita com o auxílio de vídeo, sendo feitos apenas 4 pequenos furos no abdômen do paciente para a inserção dos aparelhos: micro câmera e pinças com instrumentos para a retirada da vesícula. A recuperação é muito mais favorecida e a incidência de cicatrizes é mínima.
- Minilaparoscópica: semelhante a via laparoscópica, porém com a utilização de um material ainda menor e mais delicado (pinças de 3mm), que implicam em cortes ainda menores na pele (não há necessidade de pontos na pele).
Na cirurgia laparoscópica ou na versão Minilaparoscópica o paciente precisa permanecer internado por 08 a 24 horas (dependendo do caso pode receber alta no mesmo dia). Podendo retornar às suas atividades normais em 1 a 2 semanas.
Na cirurgia convencional o internamento hospitalar dura 1-2 dias. Retorno as atividades a partir de 15 dias.
Se você possui mais dúvidas sobre o assunto e pensa que está sofrendo com esse desconforto, entre em contato comigo, ficarei feliz em ajudá-lo!
Conheça o Dr. Bruno Maranhão
Olá! Meu nome é Bruno Souza de Albuquerque Maranhão, mas para facilitar as apresentações, pode me chamar de doutor Bruno!
Sou médico formado pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná e minha carreira como médico digestivo já se estende por 15 anos.
Neto, filho e irmão de médicos, nunca tive dúvidas em relação ao caminho que queria trilhar.
Ao longo dos meus estudos me especializei em cirurgia do aparelho digestivo, e na técnica de videolaparoscopia minimamente invasiva.
Trabalho com a medicina baseada em evidências, alinhando conhecimento técnico, avançado e atual, a um atendimento humano e preocupado com o paciente como um todo!
Deixo aqui um convite para você conhecer mais sobre os serviços que ofereço para a sua qualidade de vida, e também para me conhecer melhor!
Com certeza, juntos, podemos encontrar as melhores soluções para lhe devolver seu bem-estar!